«O Partido Socialista desencadeou na Madeira uma ofensiva que visava impedir a candidatura da CDU nas eleições autárquicas que se avizinham», pode-se ler na nota emitida pelo gabinete de imprensa da CDU da Madeira. Segundo a mesma, os argumentos invocados junto dos tribunais aquando do requerimento da impugnação das listas careciam de «qualquer fundamento jurídico minimamente rigoroso».

Os tribunais consideraram improcedentes todas as alegações colocadas pelo PS, debelando assim os intentos anti-democráticos que pretendiam derrotar de forma administrativa os candidatos da CDU.

«Embora o PS ambicionasse ficar sem adversários nas próximas eleições autárquicas, no que se reporta à CDU, pode o PS ter a certeza de que seremos a candidatura que não dará tréguas na luta pela democracia, pela dignificação do Poder Local Democrático», lê-se também.

A CDU recorda ainda que não havia memória de tentativas de impugnação de candidaturas eleitorais por parte de forças políticas na Madeira. «De facto, nem no tempo do “jardinismo” o PSD tentou impugnar outras candidaturas às eleições através do recurso aos tribunais. Mas eis que agora foi o PS a brindar-nos com esta singela “pérola de democracia”», acrescenta ainda a coligação.

Mentiras e promessas vazias

Já no dia 17, Herlanda Amado, candidata da CDU à Assembleia Municipal do Funchal, esteve presente numa iniciativa que denunciou as mentiras do executivo de maioria PS e o seu «impacto negativo no dia-a-dia das populações que se sentem defraudadas e enganadas», como afirmou.

Um «mentirómetro» foi colocado junto a uma sinalética, inaugurada em 2014, de um conjunto de percursos pedonais que integrariam a «Rede Municipal de Percursos Pedonais». No entanto, apenas a sinalética foi inaugurada, tendo ficado por realizar as necessárias obras de requalificação nos percursos pedonais que ligam várias freguesias no concelho.