Esta acção contou com a participação, entre outros, de Carlos Ramos e Paulo Pereira, respectivamente, primeiros candidatos da CDU à Câmara Municipal de Ovar e à União das Freguesias de Ovar.

Ali, o problema mais gritante é, sem dúvida, o dos transportes, nomeadamente a ligação ao centro de Ovar. Recorde-se que «à boleia» do COVID-19 e sem que haja uma justificação lógica para tal, a empresa de transportes suprimiu vários horários e, mais grave ainda, suspendeu todos os horários de fim-de-semana, votando o Furadouro ao maior isolamento em termos de transportes públicos.

«Os habitantes do Furadouro são praticamente forçados a ter carro. Aqueles que não o têm, para além dos preços elevados pela viagem até Ovar (ida e volta são 3,80 euros), ficam ainda privados, por exemplo, com o fim do serviço ao fim de semana, de recorrer ao Mercado Municipal de Ovar aos sábados, para se abastecer», denuncia a CDU, em nota de imprensa enviada ao Avante!.

A «alternativa» poderia ser o Mercado do Furadouro, «não fosse o pormenor desta infra-estrutura de elevado potencial estar completamente ao abandono, tal como tem estado, aliás, nos últimos 25 anos, servindo apenas para eventos ocasionais». «Uma estrutura de elevado potencial e bem desenhada, mas que, por falta de manutenção, se apresenta degradada» e que «em nada dignifica os eventos pontuais que nela têm lugar», acusa a Coligação PCP-PEV.

As críticas estendem-se ainda aos problemas de estacionamento automóvel, à ausência de uma estratégia para a habitação e à falha de iluminação na marginal, que se arrasta há pelo menos dois anos.