Mais crimes de Israel contra povo palestiniano

Com outro governo e a mesma política criminosa, Israel intensifica acções repressivas contra o povo palestiniano, na Cisjordânia, em Gaza e em Jerusalém: assassinatos, prisões sem julgamento, destruição de estruturas, expulsão de famílias dos lares e construção de colonatos.

Ocupantes israelitas prenderam 5400 palestinianos no primeiro semestre de 2021

Israel deteve mais de 5400 palestinianos no primeiro semestre deste ano, incluindo 854 menores e 107 mulheres, denunciaram no dia 18, em Ramallah, organizações defensoras dos direitos humanos.

Hoje, 4850 palestinianos, entre eles 225 menores de idade, encontram-se em cárceres israelitas, precisa um relatório semestral elaborado por essas organizações não governamentais. Do total, 540 pessoas estão sob «detenção administrativa», um conceito utilizado pelos ocupantes para manter presos sem julgamento ou processo, durante meses e anos, habitantes da Cisjordânia e da faixa de Gaza.

O relatório foi elaborado pela Comissão de Assuntos de Prisioneiros, Sociedade Palestiniana de Prisioneiros, Associação de Direitos Humanos e Apoio a Prisioneiros Addameer e Centro de Informação de Wadi Hilweh.

O Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) denunciou na véspera que, nos primeiros seis meses de 2021, Israel matou 285 palestinianos e feriu mais de 10 600.

O organismo internacional precisa que durante esse período as forças ocupantes israelitas demoliram mais de 470 estruturas palestinianas na Cisjordânia e em Jerusalém oriental. Como consequência dessa política, cerca de 620 pessoas foram forçadas a deixar os seus lares. Foram ainda reportados 290 ataques de colonos contra palestinianos.

A Autoridade palestiniana acusou Israel de levar a cabo uma «limpeza étnica» em Jerusalém oriental e na Cisjordânia, como parte da sua política de colonização, e apelou à intervenção do Conselho de Segurança da ONU.

Desumanidade

As autoridades israelitas não autorizaram a prisioneira política palestiniana Khalida Jarrar de comparecer ao funeral da sua filha, Suha, de 31 anos, encontrada morta em casa no dia 11 de Julho. Apesar desta decisão desumana do ocupante sionista, milhares compareceram no funeral da jovem, ela própria uma destacada militante da causa palestiniana. Suha Jarrar trabalhava como investigadora jurídica e oficial de defesa na Al-Haq, uma organização de direitos humanos com sede em Ramallah.

Khalida Jarrar, de 58 anos, está presa desde 2019 acusada de «incitamento à violência» e «pertença a organização banida» – ou, por outras palavras, está presa por ser membro da Frente Popular de Libertação da Palestina. Ex-deputada do Conselho Legislativo Palestiniano, Jarrar é uma destacada defensora dos direitos das mulheres e dos presos políticos. Está presa pela quarta vez.



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