A greve de 24 horas, no dia 11, nas empresas do Grupo Águas de Portugal foi uma grande resposta dos trabalhadores e deixou claro que estes estão mobilizados, organizados e disponíveis para continuar a luta, até obterem resposta aos problemas e às reivindicações.

O STAL e a Fiequimetal, ao avaliarem desta forma a luta, detalharam que a paralisação arrancou com adesão total dos trabalhadores nos turnos da noite (ficando assegurados os serviços mínimos) e esta muito forte adesão repetiu-se nos turnos seguintes.

À porta de instalações e sedes de empresas, em vários pontos do País, realizaram-se de manhã concentrações com a participação de centenas de trabalhadores.

Na entrada da ETAR da Águas do Tejo Atlântico, em Alcântara (Lisboa), os trabalhadores foram saudados pela Secretária-geral da CGTP-IN, Isabel Camarinha. Além de outros dirigentes sindicais, também ali compareceu João Ferreira, da Comissão Política do Comité Central do PCP, que reafirmou a activa solidariedade do Partido para com os objectivos da luta.

O mesmo sucedeu em Aveiro, onde Mafalda Guerreiro e uma delegação da direcção regional do Partido saudaram os trabalhadores da AdRA.

Tal como na jornada de 21 de Maio deixaram claro, os trabalhadores exigem que a administração respeite o Acordo Colectivo de Trabalho de 2018, aumente os salários (o que recusa desde aquele ano), dignifique as carreiras, compense o risco, reduza horários e melhore as condições de trabalho.