Centenário do PCP entra na história da filatelia

Na Fundação Portuguesa das Comunicações foi apresentada na tarde de quinta-feira, 27, a emissão de selos da República comemorativa do Centenário do PCP.

A cerimónia, a que assistiu uma plateia de cerca de meia centena de pessoas, muitas delas jovens, constituiu um «acto carregado de simbolismo, que a história da Filatelia em Portugal não deixará de registar, pela projecção que, por esta via é, justamente, dada ao Centenário do PCP», como sublinhou Manuel Rodrigues, da Comissão Política e director do Avante!, ao intervir no final.

O acto contou com a participação do Director de Filatelia e membro dos órgãos sociais da Fundação, Dr. Raul Moreira, que, após uma saudação de boas vindas aos presentes, deu a conhecer em traços gerais a história dessa inovação que foi o aparecimento do selo em 1840, em Inglaterra, que chegaria ao nosso País um pouco mais tarde, em 1853, com a primeira emissão a ter na estampa o rosto da rainha D. Maria II.

A marcar a cerimónia ficou ainda o carimbar dos selos e a assinatura dos correspondentes envelopes pelo punho dos quatro dirigentes do PCP presentes (além de Manuel Rodrigues, Jorge Cordeiro, da Comissão Política e do Secretariado, Manuela Pinto Ângelo, do Secretariado, e Rosa Rabiais, da Comissão Central de Controlo), que formalizaram o gesto numa mesa, situada de frente para a plateia, na parede atrás da qual ao longo da sessão foram sucessivamente projectadas as belíssimas composições dos selos.

Na intervenção que proferiu em nome do PCP, Manuel Rodrigues, passando em revista alguns dos principais elementos distintivos no percurso centenário do PCP, realçou o seu «papel insubstituível» e inigualável na defesa dos direitos dos trabalhadores e do povo, e dos interesses do País», antes como depois do 25 de Abril.

«Comemoramos o Centenário do PCP – de que a emissão de dois selos e este acto simbólico passarão a fazer parte -, obra da classe operária e dos trabalhadores portugueses, legítimo herdeiro e continuador das melhores tradições de luta e das realizações progressistas e revolucionárias do povo português, assinalando e valorizando a sua história heróica, desenvolvendo a sua luta no presente e afirmando o ideal e o projecto comunistas a que o futuro pertence e pelos quais valeu e vale a pena lutar», afirmou o dirigente comunista e responsável pelo Avante!.

 



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