Pingo Doce recua e paga

O Pingo Doce anunciou a decisão de pagar, no final de Março, os valores indevidamente descontados no subsídio de Natal a todos os trabalhadores que, durante o ano de 2020, tiveram ausências ao trabalho justificadas com a assistência aos filhos, devido ao encerramento das escolas.

Ao dar a notícia, no dia 25 de Março, quinta-feira, o CESP/CGTP-IN lembrou que protestou contra o corte (proporcional aos dias utilizados, como se fossem dias de baixa) e solicitou intervenção da Autoridade para as Condições do Trabalho e da Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego.

«Consideramos muito positivo este recuo do Pingo Doce, na medida em que representa um avanço claro no entendimento de que os trabalhadores, no passado, no presente e no futuro, não podem ser penalizados nos seus direitos e rendimentos por prestarem assistência aos filhos», comentou o sindicato.

Na nota de imprensa, o CESP assinala que, em situações semelhantes, «outras empresas ainda não recuaram, como é o caso das empresas de distribuição do Grupo Sonae, pelo que se exige e impõe que a ACT e a CITE actuem no sentido da reposição da legalidade e do pagamento dos valores em falta a todos os trabalhadores».

Luta dia 3 no DIA

Para o próximo sábado, dia 3, o CESP organizou «uma grande acção de luta nacional dos trabalhadores da DIA Portugal, com greves e piquetes em todo o País».

A jornada de luta foi confirmada a 23 de Março, depois de mais uma reunião do sindicato com a direcção de Recursos Humanos do grupo proprietário da marca Minipreço, que não deu qualquer resposta a 90 por cento das reivindicações apresentadas em Outubro, recusou aumento do subsídio de refeição ou qualquer passo para correcção de discriminações salariais e, em vez de actualização salarial ou valorização das carreiras e da antiguidade, anunciou uma «tabela interna», que deverá representar aumentos médios de 10,47 euros para mil trabalhadores, num universo de mais de 3500.

O sindicato manifestou preocupação com o anunciado encerramento da insígnia Clarel, abrangendo 70 lojas e cerca de 300 trabalhadores.



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