O Partido dos trabalhadores
Desde a primeira hora, o PCP assume-se como partido da classe operária e de todos os trabalhadores. Em cada dia destes cem anos, o PCP comprovou que tem a valorização do trabalho e dos trabalhadores no centro da sua intervenção geral e da acção que os comunistas desenvolvem nas instituições e nas organizações de classe.
O PCP está na primeira linha deste combate, dando o seu determinante contributo para a organização, unidade e luta dos trabalhadores pelo aumento dos salários, contra a desregulação dos horários e pela sua redução, contra a precariedade, por melhores condições de trabalho e de protecção sanitária, pela revogação das normas gravosas da legislação laboral, pela defesa e reforço dos serviços públicos.
O PCP, com o esforço e a dedicação de milhares de militantes, apoia e estimula as lutas dos trabalhadores. Assim foi ao longo dos seus 100 anos de história. Assim continua a ser nos dias de hoje, nas muitas lutas que se travam
O PCP intervém para que se lalargue a luta pela valorização dos salários e dos direitos, a defesa do emprego e a garantia de segurança e saúde no trabalho. Que se apoie efectivamente as micro e pequenas empresas e sectores como o do comércio, a restauração e a cultura.
Não se pode aceitar que este contexto sirva para medidas que agravam o desemprego e prejudicam a economia nacional e a soberania do País, como está a acontecer com a TAP, a refinaria do Porto, a central termoeléctrica de Sines, a Efacec.
Perante sucessivos confinamentos, são necessárias medidas eficazes e justas de protecção social, garantido a remuneração integral e os direitos, inclusive em teletrabalho.
A partir dos locais de trabalho, nas empresas e nos sectores, os trabalhadores vão prosseguir a luta e nela continuarão a contar com o seu Partido, o Partido Comunista Português.