Após decisão dos EUA, Rússia sai do Tratado de Céus Abertos

O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Federação Russa anunciou, no dia 15, o começo do processo para a retirada do país do Tratado de Céus Abertos, após a saída dos Estados Unidos da América deste tratado, em 2020. O acordo reúne 31 países europeus, mais a Turquia e o Canadá.

Depois de Washington abandonar o acordo, Moscovo pediu aos países europeus, muitos deles membros da NATO, garantias vinculatórias de que não entregariam aos norte-americanos dados obtidos durante os voos de inspecção. «Verificámos com pesar que os aliados dos EUA não apoiaram estas propostas russas», indicou Moscovo, que lamenta a falta de avanços par eliminar os obstáculos ao funcionamento do acordo em novas condições.

Washington pressionou os países membros do Tratado de Céus Abertos para que lhe entregassem dados sobre a Rússia, apesar de ser proibido partilhar essas informações com países alheios ao acordo, vigente desde 2002.

O Tratado de Céus Abertos, assinado em 1992, em Helsínquia, permite aos observadores militares realizar voos de vigilância para obter imagens de movimentos de tropas e navios num vasto território, desde Vancouver até Vladisvostok.




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