Alargar a candidatura da esperança é um desafio exaltante até ao dia 24
MOBILIZAÇÂO Muito caminho foi já percorrido por esta candidatura à Presidência da República, mas muito ainda há a fazer para que ela chegue mais longe, apelou João Ferreira num comício em Alpiarça.
Nos próximos dias é preciso levar mais longe esta corrente de apoio
O desafio foi lançado pelo candidato na passada quinta-feira, 7, no Pavilhão do Clube Desportivo «Os Águias» de Alpiarça. Numa noite que inaugurou os dias frios que se têm feito sentir, e que se prevê que se prolonguem, João Ferreira entusiasmou-se com a calorosa recepção que teve no distrito de Santarém e apelou à centena de participantes na iniciativa a que façam a sua parte para quebrar o gelo, feito do desânimo e do conformismo que muitos pretendem perpetuar, e, até dia 24, tudo façam para alargar o apoio à candidatura que propõe a abertura de um horizonte de esperança, para o povo e o País.
A mensagem deixada pelo protagonista de uma candidatura que, sendo a um órgão unipessoal, não é de um homem só, como de resto o próprio João Ferreira haveria de reforçar, foi entreaberta pelos dois oradores que o antecederam na tribuna. Primeiro, por Ricardo Hipólito, que apresentou o comício e divulgou o nome de todos os mandatários concelhios do distrito de Santarém, incluindo ele próprio, em Alpiarça, mostrando as sólidas raízes já fundadas na corrida à chefia do Estado.
Depois, por Mário Pereira, presidente da Câmara Municipal de Alpiarça e mandatário distrital de João Ferreira, para quem a disponibilidade demonstrada pelos presentes, naquelas condições tão especiais, não cedendo ao medo nem a provocações, às tentativas de restrição das liberdades, de participação cívica, de confinamento de direitos que têm sido insufladas por vários poderes dominantes, constitui um expressivo e animador sinal de que a candidatura se está a consolidar e a crescer no Ribatejo.
E pode ir mais além, já que, como também referiu Mário Pereira, quando muitos se acomodam e, a pretexto da crise sanitária, se furtam ao contacto com o povo e ao confronto de ideias e propostas, ali estiveram os que provam que não são todos iguais, os que não capitulam e avançam para continuar a luta por um País mais justo, desenvolvido, democrático e progressista.
Desde logo João Ferreira, aludiu igualmente Mário Pereira, o único candidato clara e inequivocamente vinculado à Constituição.
Imprescindíveis
O mote estava dado e João Ferreira tomou balanço para acender os corações lutadores, começando por dizer que é estribada «nesta força, resistência e fibra aqui demonstrada que esta candidatura vai crescendo».
«Este comício é só o começo. Nos próximos dias é preciso levar ainda mais longe esta corrente de apoio», apelou o candidato, que lembrando que «muitos aqui estão, mas muitos mais gostariam de poder estar», caso fosse diverso o contexto em que se realizam as eleições, reiterou a chamada a que todos, «salvaguardando a sua saúde e a daqueles com quem contactam, não abdiquem de contribuir para esta batalha de esclarecimento, consciencialização e mobilização para garantir que temos na Presidência da República alguém verdadeiramente comprometido com os interesses do povo, dos trabalhadores, do País».
Em Alpiarça, à semelhança do que tem feito em sessões semelhantes, João Ferreira não deixou de chamar a atenção para algumas lições que importa retirar desta pandemia. Aproveitou, por outro lado, para recensear alguns «problemas que o País arrasta, nalguns casos há décadas», bem como as normas e sentido vertidos na letra e no espírito da Constituição, os quais, se tivessem sido observados e concretizados, em vez de violados «por sucessivos governos com a cumplicidade de sucessivos presidentes da República», teriam evitado a situação em que nos encontramos, agravada pelo contexto pandémico.
Mas lembrou, além do mais, que isso mesmo sublinha a «importância dos que aqui estão, daqueles que não se vergam perante as injustiças e arbitrariedades, que saem à rua rejeitando o medo se isso for preciso para pôr em sentido quem atacam os direitos dos trabalhadores, aproveitando-se da crise».
«É essa fibra, tão necessária hoje, que será também imprescindível no futuro», prosseguiu João Ferreira, para quem, até dia 24, é essa força que tem de se erguer pelos direitos dos trabalhadores e do povo, por um País desenvolvido e soberano.