Actividades subversivas contra Cuba financiadas pelo governo norte-americano

Os fundos da Agência dos Es­tados Unidos para o De­sen­vol­vi­mento In­ter­na­ci­onal (USAID) servem de fa­chada ao fi­nan­ci­a­mento de ac­ti­vi­dades sub­ver­sivas contra Cuba.

Em Ha­vana, o jornal Granma des­taca que a USAID e a Fun­dação Na­ci­onal para a De­mo­cracia (NED) mas­caram ac­ções da Agência Cen­tral de In­te­li­gência (CIA) e fun­ci­onam como canal para os fundos da contra-re­vo­lução.

Ci­tando o portal Cuba Money Pro­ject, criado pelo jor­na­lista norte-ame­ri­cano Tracey Eaton, o diário re­vela que as verbas des­ti­nadas a pro­gramas de sub­versão na ilha, desde 1990, foram su­pe­ri­ores a 261 mi­lhões de dó­lares.

O texto re­corda que desde a che­gada de Do­nald Trump à Casa Branca, em Ja­neiro de 2017, a USAID in­vestiu quase 50 mi­lhões de dó­lares nos seus in­tentos de mudar o sis­tema po­lí­tico de Cuba.

Acres­centa que, re­cen­te­mente, o ad­mi­nis­trador in­te­rino da agência norte-ame­ri­cana, John Barsa, juntou-se à cam­panha contra-re­vo­lu­ci­o­nária da or­ga­ni­zação não-go­ver­na­mental Ob­ser­va­tório Cu­bano de Di­reitos Hu­manos, com sede em Ma­drid, que re­cebe 250 mil dó­lares anuais da NED e mais 127 mil dó­lares da USAID.

A agência foi criada em 1961, su­pos­ta­mente para con­tri­buir para o de­sen­vol­vi­mento eco­nó­mico e so­cial dos povos, mas na re­a­li­dade os seus fundos fi­nan­ciam a re­pressão contra países, or­ga­ni­za­ções, mo­vi­mentos ou pes­soas de ideias de es­querda ou pro­gres­sistas.




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