Só palavras não chegam para valorizar os enfermeiros

O SEP promoveu, junto a vários equipamentos do Serviço Nacional de Saúde, acções de reivindicação de direitos para os enfermeiros, já que as palavras de reconhecimento por si só não chegam. Salientando os muitos problemas que continuam por resolver, o sindicato lembra que a pandemia, se não parou os enfermeiros na prestação directa de cuidados aos doentes que recorreram e continuam a recorrer ao SNS, também não parou as suas justas reivindicações.

Para o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, «resolver os problemas dos enfermeiros também é investir no Serviço Nacional de Saúde, que foi e é determinante no combate à pandemia». Entre os problemas mais graves, que pretende ver resolvidos de modo célere e favorável aos trabalhadores, o SEP destaca: a discriminação entre enfermeiros com contrato individual ou com contrato de trabalho em funções públicas; a não contabilização de pontos ou a incorreta contabilização; a avaliação do desempenho que permanece por resolver; o facto de haver muitos enfermeiros especialistas fora da categoria; a necessária compensação pelo risco e penosidade da profissão (onde se inclui a aposentação); e a urgente admissão de mais enfermeiros.

Nas várias concentrações aliou-se reivindicações comuns a todos os enfermeiros e exigências específicas dirigidas às administrações hospitalares ou às respectivas administrações regionais de Saúde.

Anteontem, 21, realizou-se uma concentração junto ao Hospital de Bragança, no dia 16, em Évora, a 15 em Vila Real e na véspera junto ao Hospital de São José, em Lisboa. Em Viseu, a concentração teve lugar no dia 9, junto ao Hospital de São Teotónio.

 



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