PCP quer ver construído centro de saúde no Feijó

Obteve a aprovação do Parlamento, baixando à comissão de Saúde, a recomendação proposta pelo PCP para que o Governo proceda à construção do Centro de Saúde no Feijó, concelho de Almada. Diplomas sobre a mesma matéria de PEV e BE seguem igual tramitação.

Ao Executivo é sugerido também pela bancada comunista que adopte as medidas necessárias para atribuição de médico e enfermeiro de família a todos os utentes do Laranjeiro e Feijó e que proceda à contratação de profissionais, nomeadamente de médicos, enfermeiros, assistentes técnicos e operacionais. O Governo é instado ainda a alargar o horário de funcionamento das unidades no período nocturno e ao fim-de-semana, bem como a reforçar as valências dos cuidados de saúde primários, nomeadamente através da dotação de equipamentos para a realização de meios complementares de diagnóstico e terapêutica.

A luta por estes objectivos mobiliza desde há vários anos o movimento de utentes dos serviços públicos e entidades locais, tendo inclusivamente estado na base de uma petição com 4278 assinaturas que esteve igualmente em debate. Isto porque as actuais instalações do Centro de Saúde de Santo António no Laranjeiro há muito que se revelaram manifestamente insuficientes para os mais de 47 mil utentes da sua área de influência, como referiu no debate realizado dia 18 o deputado Bruno Dias, criando assim «profundas dificuldades» na acessibilidade aos cuidados de saúde.

Ao elevado número de utentes que continua sem médico de família - quase 50 por cento do total de inscritos - acresce a enorme carência de profissionais de saúde (médicos, enfermeiros, assistentes técnicos, assistentes operacionais), bem como os elevados tempos de espera para consulta e dificuldades na sua marcação.

Bruno Dias lembrou por isso que há muito que a construção de um centro de saúde no Feijó é um necessidade - a Câmara de Almada disponibilizou inclusivamente há cerca de uma década um terreno para esse efeito -, de forma a assegurar adequadamente o acesso da população daquelas freguesias a cuidados de saúde de qualidade.




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