Bombeiros de Lisboa precisam de ajuda

A Organização Regional de Lisboa (ORL) do PCP alerta que «é inadiável avançar com o reforço financeiro das associações humanitárias de bombeiros voluntários (AHBV)». Em comunicado, salienta-se que a antecipação de receitas deste ano não só não corresponde às necessidades colocadas pela pandemia, como agravam a situação económica, deteriorada nas corporações pelo «subfinanciamento crónico das suas actividades de serviço público», que se arrasta há anos.

«Com base na informação recolhida, estima-se que nas 56 AHBV do distrito de Lisboa, o défice mensal supere em muito os 1,5 milhões de euros, sendo parte deste devido ao acréscimo de custos e impactos diversos de dois meses da Covid19. Apesar do apoio suplementar dados pelos Municípios, vive-se um quadro financeiro que, a não ser revertido, colocará em causa, no muito curto prazo, de forma inadiável, a viabilidade operacional e de gestão das AHBV», insiste a ORL, que além, do aumento dos apoios regulares, exige que o Governo assuma medidas como o pagamento de todas as dívidas em atraso, o acesso a gasóleo «verde» ou a revisão urgente dos valores pagos pelo transporte de doentes para montantes que suportem o seu custo.



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Sandra Pereira nos distritos de Castelo Branco, Guarda e Viseu

A deputada do PCP no Parlamento Europeu (PE), Sandra Pereira, esteve, no final de Maio e início de Junho, nos distritos de Castelo Branco, Guarda e Viseu. No primeiro, encontrou-se com micro, pequenos, médios e empresários, com a AECBP- Associação Empresarial da Covilhã, Belmonte e Penamacor e com a ACICB – Associação...

Convívio para fortalecer a luta

Na esplanada da adegada Quinta da Atalaia, teve lugar este sábado um almoço-convívio de militantes comunistas e amigos sem filiação partidária, que são dirigentes ou activistas na Fiequimetal/CGTP-IN e nos seus sindicatos, com intervenção nos sectores das indústrias metalúrgicas, químicas, eléctricas, farmacêutica, celulose, papel, gráfica, imprensa, energia e minas.

Nas intervenções políticas, Rogério Silva (do sector sindical do Partido) e Francisco Lopes (dos organismos executivos do Comité Central do PCP) destacaram as especiais dificuldades que os trabalhadores enfrentam, por estarem a ser sujeitos a uma muito forte ofensiva do capital no sentido de agravar a exploração. Salientaram ainda a importância de o movimento sindical unitário, com intervenção determinante dos militantes comunistas eleitos pelos trabalhadores como seus representantes, continuar a unir e organizar a luta para responder a este ataque.