Acções em Lisboa e no Porto de apoio ao povo dos EUA
SOLIDARIEDADE Sob o lema «Pela justiça e a igualdade social», o Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) vai promover, hoje, 9 de Maio, no Porto e em Lisboa, actos públicos de «solidariedade com o povo dos EUA».
Expostos à doença, à pobreza, à violência
No Porto, a iniciativa tem início às 17h30 no largo em frente à Casa da Música. Em Lisboa, às 18h00, a praça do Martim Moniz foi o local escolhido. Em nota de imprensa de 4 de Maio, o CPPC expressa a sua «solidariedade» para com o povo dos EUA que, na sequência de mais um assassinato de um cidadão negro às mãos de forças polícias, tem realizado grandes manifestações nas ruas de várias cidades contra a discriminação, pela justiça e a igualdade social.
No documento condena-se a «forte repressão de forças policiais e militarizadas contra os manifestantes, que, no exercício dos seus legítimos direitos, exigem o respeito e o cumprimento dos direitos de todos» e lembra-se que os EUA «são actualmente o país com maior número de infectados e de vítimas mortais pela COVID-19, em resultado da desvalorização da situação e da não tomada de medidas preventivas adequadas por parte da administração presidida por Donald Trump».
Esta «postura», acrescenta o CPPC, «originou uma grave situação de saúde pública» e «levou ao agravamento dos impactos sociais e económicos do surto, nomeadamente com mais de 40 milhões de desempregados em poucas semanas, tendo as debilitadas estruturas públicas de saúde e de segurança social se mostrado incapazes de responder à situação criada», expondo, desta forma, «uma sociedade profundamente injusta, onde os mais desfavorecidos são os que mais estão expostos à doença, à pobreza, à violência».
Entre um vasto conjunto de entidades, também a Associação Conquistas da Revolução (ACR) associa-se às iniciativas convocadas pelo CPPC e apela aos seus associados e amigos para participarem. «O combate ao racismo e à discriminação é imperioso, tanto nos EUA como em Portugal, e em todos os países do mundo», afirma a ACR.