Fábrica dos Anzóis não pode fechar

Com encerramento previsto para Abril, envolvendo o despedimento colectivo de cerca de três dezenas de trabalhadores, na sua maioria mulheres entre os 45 e os 50 anos, a Fábrica dos Anzóis, do grupo norueguês Mustad, coloca em evidência a necessidade de se garantir a produção daquele material em Portugal, essencial ao sector da pesca, cujas potencialidades de desenvolvimento são evidentes no nosso País.

A situação daquela unidade produtiva, situada na aldeia da Maçã, chegou ao conhecimento da Comissão Concelhia de Sesimbra do PCP, que em comunicado nota que apesar do fecho da produção se prevê a manutenção da área comercial para venda de anzóis produzidos fora do território nacional.

«O PCP teve conhecimento que, apesar dos despedimentos, as trabalhadoras foram convocadas para fazer trabalho extraordinário, e que perante a sua recusa a administração reuniu com aquelas para garantir a produção de uma encomenda». Este acontecimento reforça a exigência dos comunistas de Sesimbra para que o Governo assegure a manutenção da produção de um material específico, essencial ao sector da pesca, uma vez que, para tal, Portugal dispõe da mão-de-obra especializada que o tem feito em Sesimbra.




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