Manifestação Nacional em Lisboa no Dia Internacional da Mulher
REIVINDICAÇÃO «A força da unidade em defesa dos direitos das mulheres e pela paz no mundo» é o lema da Manifestação Nacional de Mulheres que se vai realizar em Lisboa no dia 8 de Março.
Solidariedade com a luta das mulheres
A Manifestação promovida pelo Movimento Democrático de Mulheres tem início, às 14h30, nos Restauradores e termina na Ribeira das Naus, junto ao rio Tejo, tendo passagem pelo Rossio, Rua do Ouro e Praça do Comércio. A acção termina com a actuação do grupo «Segue-me à Capela». Antes, nos Restauradores, terá lugar um tributo às mulheres que usaram a voz como arma.
Direito ao trabalho com direitos; aumento geral dos salários e do salário mínimo nacional para 850 euros; redução do horário de trabalho; valorização das carreiras profissionais na indústria, hotelaria, restauração e comércio, na educação e saúde, na cultura e artes, na investigação e ciência, nos serviços de apoio social e no mundo rural, são algumas das reivindicações.
As mulheres reclamam, também, serviços públicos de qualidade; políticas de prevenção e combate à violência doméstica; reconhecimento de que a prostituição é uma exploração e uma grave forma de violência sobre as mulheres e crianças; estímulo à participação social, política, cultural e desportiva das mulheres.
Para a Manifestação, no Dia Internacional da Mulher, estão já confirmados transportes organizados a partir dos distritos de Aveiro, Beja, Évora, Faro, Guarda, Leiria, Lisboa, Litoral Alentejano, Portalegre, Santarém, Setúbal e Viseu. Poderá increver-se e saber mais informações em https://www.mdm.org.pt/dia-internacional-da-mulher/manifestacao-nacional-de-mulheres-2020.
Quem ama não agride!»
Na Madeira, o MDM vai realizar, no dia 6 de Março, no Teatro Municipal Baltazar Dias, no Funchal, às 18h30, uma iniciativa intitulada «Quem ama não agride!», que abordará a matéria da violência no namoro.
Segundo o movimento de mulheres, é fundamental «empreender estratégias ao nível social (sobretudo no contexto escolar) para que mais sensibilização e informação sobre os direitos e deveres numa relação de namoro sejam facultadas para a prevenção de conflitos e violências». «Ser-se vítima de uma pessoa que elegemos afectivamente pode tornar-se numa experiência difícil de ultrapassar. Seja qual for o tipo de violência, nenhuma é aceitável ou justificável! Uma agressão, seja ela qual for, nunca é uma prova de amor!», afirma o MDM.