PCP dá voz à luta dos trabalhadores dos centros de contacto

Os trabalhadores dos centros de contacto que prestam serviço para empresas de telecomunicações realizaram no final do ano passado importantes acções de luta – por melhores direitos, pelo aumento de salários, pelo combate à falsa «prestação de serviços» e pelo direito a terem vínculos efectivos com as empresas para que efectivamente trabalham.

O PCP esteve presente nessas lutas, manifestando a sua solidariedade e apoio aos trabalhadores. Mas fez mais do que isso, assumindo-se na Assembleia da República como porta-voz das suas justas reivindicações. Depois de ter contribuído decisivamente para a aprovação de uma Resolução que propunha a criação da profissão de operador de centro de contacto e consagrava um conjunto de direitos inerentes, endereçou depois uma pergunta ao Governo para que a Resolução fosse efectivamente cumprida.

Para o Partido, é prioritário o combate à precariedade, assegurando que necessidades permanentes das empresas utilizadoras destes trabalhadores não possam ser «terciarizadas» nem objecto de recurso a empresas de trabalho temporário. Quem desempenhar funções que respondam a essas necessidades deve ter um vínculo efectivo. Os comunistas defendem ainda a criação da profissão de operador de centro de contacto e a definição de categorias adequadas e formação especializada, assegurada pelas empresas.




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