Forças Armadas da Venezuela garantem defesa da paz nacional
A Força Armada Nacional Bolivariana (FANB) está pronta para defender a paz na Venezuela e responder com contundência aos planos desestabilizadores da direita, garantiu o ministro da Defesa, Vladimir Padrino.
O alto dirigente castrense repudiou a operação terrorista desmantelada pelos organismos de inteligência venezuelanos, mediante a qual elementos do partido oposicionista Vontade Popular e dois funcionários da polícia desleais pretendiam atacar no domingo, 15, duas unidades militares do Estado de Sucre.
«Repudio energicamente toda a intenção de desestabilização e violência por parte de grupos da ultra direita que pretendem ensanguentar a nossa pátria, fazendo gala da sua mesquinhez e ruindade moral», escreveu Padrino na rede social Twitter. «Cada acto desprezível, produto da precariedade e incompetência política desses sectores, contra o povo da Venezuela e a FANB, será encarado como uma afronta à nossa honra. Estamos prontos para defender a paz e responder com total contundência», enfatizou o dirigente.
Por seu turno, o chefe do Comando Estratégico Operacional, Remigio Ceballos, revelou que «a FANB mantém-se alerta para procurar, detectar e capturar quem pretenda agredir o povo da Venezuela e os seus quartéis, que são do povo para a sua defesa».
Em Caracas, o ministro da Comunicação e Informação, Jorge Rodríguez, denunciou no sábado, 14, que as acções violentas descobertas tinham a intenção de desviar a atenção da opinião pública do escândalo de corrupção que envolve o auto-proclamado «presidente interino», Juan Guaidó.
Rodríguez explicou que o objectivo era «produzir motins militares que iriam gerar banhos de sangue, perturbar as festas do Natal, esconder os actos de corrupção no parlamento, tentar chegar a Janeiro para reeleger Guaidó» à frente do órgão do poder legislativo.
Além disso, indicou como principais cabecilhas da acção golpista o próprio Guaidó e o dirigente do partido Vontade Popular, Leopoldo López, que lideraram, a 30 de Abril passado, o assédio à base aérea Francisco de Miranda, como parte de uma tentativa de golpe de Estado contra o governo de Nicolás Maduro.
Desde a sua auto-proclamação como «presidente interino», a 23 de Janeiro deste ano, com o apoio dos EUA, o governo venezuelano denunciou em reiteradas ocasiões a participação de Guaidó no desfalque de activos do Estado, assim como os seus planos para provocar uma mudança de regime por meios violentos e as suas ligações com para-militares.