Plano de Emergência para o Porto Santo
MADEIRA O PCP apresentou, no dia 4 de Julho, na Assembleia da República, um projecto de resolução que defende a urgente concretização de um Plano de Emergência Social para o Porto Santo.
Medidas extraordinárias de solidariedade económica e social
O Plano, articulado entre os governos da Região e da República, tal como o Partido já propôs na Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira (ALRAM), é justificado pelo «contexto adverso» em que aquela ilha se encontra.
Para os comunistas, os «problemas de desvantagens estruturais» requerem «medidas extraordinárias de solidariedade económica e social», com o objectivo de se «poder contribuir decisivamente para a inversão de uma trajectória que é, agora, de regressão económica e social».
A promoção e desenvolvimento turístico da ilha, a defesa do comércio e dos serviços e a criação de emprego com direitos, são algumas das propostas plasmadas no projecto de resolução.
Tribuna pública
No dia 9 de Julho, a CDU realizou, no Funchal, uma tribuna pública sobre o sector da Saúde. Numa primeira intervenção, Carolina Cardoso alertou para os graves bloqueios no acesso a cuidados de saúde na Região Autónoma da Madeira resultantes do facto de 47 por cento dos residentes não ter médico de família.
Abordando os aspectos mais estruturais e da gestão do sector da saúde, Ricardo Lume, deputado do PCP na Assembleia Legislativa, criticou a falta de investimento em recursos humanos em áreas fundamentais e as incidências negativas da precariedade dos vínculos laborais no Serviço Regional de Saúde.
Por último, Edgar Silva, Coordenador do PCP e primeiro candidato às eleições regionais de 22 de Setembro, destacou que os madeirenses e os portossantenses são, em todo o País, quem mais espera e menos bem é servido em cuidados de saúde. Condenando as «escandalosas» listas de espera para as consultas e tratamentos, o cabeça-de-lista apontou linhas para um novo rumo político para defender mais e melhor serviço público de saúde na Região.
Com as populações
A CDU abordou ainda, no passado sábado, o problema do crescimento descontrolado de eucaliptos nas zonas altas do Funchal, recentemente atingidas pela catástrofe dos incêndios.
No domingo, 14, esta força política, em diversos comícios nas freguesias do concelho de Machico, denunciou o discurso e a prática política «troca-tintas» do PSD e do PS.