Manifestação de 10 de Julho ganha força nos locais de trabalho

LUTA Está em divulgação nas empresas e locais de trabalho de todo o País a manifestação marcada pela CGTP-IN para o próximo dia 10 de Julho às 14h30 da Praça da Figueira à Assembleia da República, em Lisboa.

O Governo aprovou com patrões e UGT o agravamento das leis laborais

No folheto editado pela Intersindical, de mobilização para esta que se quer uma grande acção de convergência dos trabalhadores de todos os sectores, do público e do privado, surgem em destaque as principais exigências que presidem à sua convocação: a revogação das normas gravosas da legislação laboral; a rejeição das propostas de alteração do Governo do PS, que a agrava; e a valorização do trabalho e dos trabalhadores.

Nesse documento, a CGTP-IN valoriza os «avanços alcançados com a luta dos trabalhadores, no quadro da correlação de forças existente na Assembleia da República», ao mesmo tempo que denuncia a convergência do Governo do PS com o PSD e o CDS «no que é estratégico e estrutural, como o trabalho». Exemplificando, a central sindical compara os milhares de milhões e facilidades concedidas à banca privada e aos banqueiros com as verbas em falta «para os trabalhadores, os serviços públicos e funções sociais do Estado», particularmente na saúde, educação, transportes ou justiça, onde «é só dificuldades».

A Inter acusa ainda o Governo de não restituir aos trabalhadores o direito de negociação e contratação colectivas e de não revogar a caducidade das convenções e outras normas gravosas da legislação laboral, sejam as que constam do Código do Trabalho sejam as que estão presentes na Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas. Quanto às alterações em preparação, que agravam ainda mais a lei a favor do capital, foram aprovadas na generalidade por PSD, o CDS e PAN.

Para a CGTP-IN, o País «continua marcado por injustiças e desigualdades», que urge combater e superar. Para tal, garante, «temos de intensificar a acção e a luta reivindicativa nos locais de trabalho, empresas e serviços», conclui, num apelo directo aos trabalhadores.




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