Unidade e determinação nos centros de contacto

Com uma adesão entre os 60 e os 70 por cento e con­cen­tração frente às ins­ta­la­ções da NOS na Cam­panhã, a pa­ra­li­sação dos tra­ba­lha­dores dos cen­tros de con­tacto ao ser­viço da­quela ope­ra­dora de co­mu­ni­ca­ções e da MEO, re­a­li­zada no pas­sado dia 23, foi con­si­de­rada pelo Sinttav um êxito. Não apenas pela par­ti­ci­pação mas porque na vés­pera da greve uma das em­presas de alu­guer de mão-de-obra abran­gidas pelo pro­testo, a Rh­mais, in­formou que pro­ce­deria a au­mentos sa­la­riais em breve.

Tal não des­mo­bi­lizou os tra­ba­lha­dores na Rh­mais, e também na Man­power, que se man­ti­veram na luta por au­mentos sa­la­riais e pela uni­for­mi­zação pelo valor mais fa­vo­rável do sub­sídio de re­feição.

O sin­di­cato fez en­tre­tanto saber que vai no­ti­ficar as em­presas para o agen­da­mento de uma reu­nião, mas caso não haja res­posta, como aliás tem sido norma, serão con­vo­cados ple­ná­rios para que os tra­ba­lha­dores de­cidam novas jor­nadas de luta.

«Os tra­ba­lha­dores não de­sistem de lutar por sa­lário com­pa­tível com o ele­vado nível de res­pon­sa­bi­li­dade e qua­li­dade nas fun­ções que de­sem­pe­nham e não serão os “pré­mios” que subs­ti­tuem a rei­vin­di­cação sa­la­rial e os de­mais di­reitos», su­bli­nhou o Sinttav em co­mu­ni­cado a an­te­ceder a pa­ra­li­sação.

 



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