Quinzena nos serviços

No dia 28 de Março, com forte participação na manifestação nacional da juventude, terminou uma quinzena de luta dos trabalhadores das empresas de serviços, organizada pelo CESP/CGTP-IN.

Numa nota de imprensa de dia 29, o sindicato destaca que ocorreram greves, paralisações, acções de rua e plenários, para exigir negociação da contratação colectiva e cumprimento das convenções em vigor, aumento dos salários, horários regulados e redução do horário de trabalho, fim da precariedade. Manifestaram-se também contra o agravamento da legislação laboral, pelo fim da pressão e repressão, pela garantia do direito a ter actividade e organização sindical nas empresas.

Em dia de greve, trabalhadores das Instituições Particulares de Solidariedade Social manifestaram-se no Porto, dia 27, até junto da sede da confederação patronal (CNIS), que assumiu o compromisso de finalmente, numa reunião a agendar para o final de Abril, apresentar uma contraproposta de aumento dos salários e de correcção da injustiça no pagamento do trabalho em dias feriados.

Também com greve convocada por 24 horas, trabalhadores da hospitalização privada concentraram-se no dia 28, de manhã, frente à sede da associação patronal (APHP), em Lisboa, para exigirem actualização dos salários e negociação do contrato colectivo sem perda de direitos, cumprindo o que está em vigor desde 2001. Na concentração, onde foram exibidas faixas dos grupos Lusíadas, Luz e José de Mello (CUF), compareceu Carla Cruz, deputada do PCP, manifestando solidariedade com a luta.

No âmbito desta «quinzena», o CESP refere ainda a greve nas misericórdias e na União das Misericórdias Portuguesas, no dia 21 (com um piquete instalado no exterior do Cendo de Apoio a Deficientes da UMP, em Santo Estêvão, Viseu), no sector da limpeza industrial e nos SAMS e Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas (greve de manhã e concentrações na residência oficial do primeiro-ministro, de 25 a 28 de Março).

 



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