O grupo parlamentar do PCP voltou a questionar o Governo, esta segunda-feira, dia 2, sobre a greve na refinaria da Petrogal, em Sines, que se prolonga desde o início de Janeiro, as decisões da administração para reprimir e intimidar os trabalhadores (seis suspensos, três dos quais com intenção de despedimento, e outros retirados dos locais de trabalho a pretexto de ser necessário realizarem «estudos» para a empresa) e os sucessivos despachos ministeriais que impõem serviços «máximos» e abrem a porta a todo o tipo de arbitrariedades das chefias.

A pergunta seguiu-se a uma visita à refinaria, no dia 25 de Março, realizada por uma delegação do PCP, integrando o deputado Bruno Dias. Em Fevereiro, quando ocorreu a primeira suspensão de um trabalhador, uma questão tinha sido já dirigida ao Ministério do Trabalho.