Libertação de Ahmad Sa’adat exigida em semana de acção e solidariedade

Israel encarcera actualmente 6 mil presos políticos palestinianos

O PCP expressou «a sua solidariedade a Ahmad Sa’adat, secretário-geral da Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP), encarcerado em Israel», associando-se, desta forma, à campanha internacional em defesa da devolução à liberdade daquele dirigente patriótico, promovida entre 15 e 22 de Janeiro por organizações de defesa dos presos políticos palestinianos.

Em nota divulgada pelo seu gabinete de imprensa, o Partido lembra que «Ahmad Sa’adat foi condenado a uma pena de trinta anos de prisão por um tribunal militar israelita por lutar pela liberdade do povo palestiniano, por resistir à ilegal ocupação da sua pátria, por denunciar os crimes de que o seu povo é vítima. Uma sentença que é tanto mais ilegal e ilegítimaquanto foi proferida por um tribunal militar do Estado que é a potência ocupante e que, em afronta ao Direito Internacional, prossegue uma política de colonização e opressão contra o povo palestiniano».

«Nos cárceres de Israel, Ahmad Sa’adat tem sido submetido às mais violentas e severas condições, somando mais de três anos em regime de total isolamento», ao qual «só um persistente movimento de resistência acabou por pôr termo».

Como muitos outros presos políticos palestinianos», acrescenta-se no texto, também o secretário-geral da FPLP «tem transformado a prisão em mais um terreno de resistência à ocupação e de unidade do movimento de resistência nacional palestiniano».

Primeira linha

Recordando que «actualmente estão encarcerados por Israel cerca de 6 mil presos políticos palestinianos: patriotas, dirigentes, eleitos, homens, mulheres e crianças», «por defenderem a sua terra contra o avanço da colonização, por resistirem às violências e humilhações quotidianas, por não se resignarem e lutarem pelo seu direito a viver em paz, de forma livre e soberana, na sua pátria», o PCP sublinha ainda que «a libertação dos milhares de presos políticos palestinianos das cadeias de Israel – muitos deles detidos sem culpa formada e submetidos a violentas condições, que incluem a tortura – constitui uma das dimensões fundamentais da causa nacional do povo palestiniano».

O PCP aproveitou a ocasião para, uma vez mais, reiterar «a sua solidariedade para com a luta da FPLP e de todas as outras forças revolucionárias, progressistas e patrióticas palestinianas contra a ocupação sionista e pelo respeito e realização dos inalienáveis direitos nacionais do povo palestiniano», e para apelar «ao reforço da acção do movimento de solidariedade em Portugal com a causa nacional do povo palestiniano, incluindo com a exigência da libertação de todos os patriotas palestinianos presos nas prisões de Israel».




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