Decénio da Agricultura Familiar contra fome, pobreza e desigualdades

O novo ano marca o início do Decénio da Agricultura Familiar (2019-2028) proclamado pela ONU para assegurar acções mundiais contra a fome, a pobreza e as desigualdades, fixadas como metas da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável.

A iniciativa será coordenada pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e pelo Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA), com o apoio de outros organismos.

O objectivo, segundo a Prensa Latina, é centrar acções de apoio nas famílias dos agricultores, núcleos populacionais que constituem a imensa maioria dos habitantes das zonas rurais em todo o mundo, as quais produzem mais de 80 por cento dos alimentos que são consumidos pelos habitantes do planeta mas que, «paradoxalmente, são as mais vulneráveis à fome».

A FAO define a agricultura familiar como «uma forma de organizar a produção agrícola, florestal, pesqueira, pecuária e aquícola que é gerida e administrada por uma família e depende principalmente da mão-de-obra familiar, incluindo homens e mulheres».

«Um decénio para melhorar as vidas das agricultoras e agricultores familiares» é o título da VI Conferência Mundial sobre esse tema, que reunirá de 25 a 30 de Março próximo em Bilbao, Espanha, representantes de organizações agrícolas, da sociedade civil, de governos, organismos internacionais, centros de investigação e cooperativas dos cinco continentes.

Será uma reunião preparatória do lançamento, uma semana depois, do decénio, o qual ocorrerá em Roma, sede da FAO e da FIDA.




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