Impõe-se aumentos para todos na Administração Pública

O anúncio de que o Governo vai aumentar o salário mínimo na Administração Pública «é profundamente demagógico» e visa «fugir à justa valorização geral dos salários» e «dividir trabalhadores».

Na reunião de dia 7, o Governo continuou sem responder às reivindicações salariais e limitou-se a apresentar, como decisão sua, uma medida que decorre do impedimento legal de haver trabalhadores com remuneração-base inferior ao salário mínimo nacional (600 euros em 2019, como foi anunciado na Concertação Social no mesmo dia), esclareceu a Frente Comum de Sindicatos, num comunicado de segunda-feira, dia 10.

Desta forma, cerca de 70 mil trabalhadores que estão na 3.ª posição da Tabela Remuneratória Única (583,58 euros) passam para a 4.ª posição (635,07 euros). Mas os valores da TRU, em vigor desde 2009, permanecem inalterados.

«É inadmissível que cerca de 600 mil trabalhadores continuem, com este estratagema do Governo, sem aumento salarial desde há 10 anos», protesta a Frente Comum.

A Frente Comum insiste na exigência de 650 euros como remuneração mínima garantida para todos e um aumento mínimo de 60 euros na Administração Pública.

 



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