Caos nas ligações fluviais do Tejo
Anteontem, 11, os utentes da Transtejo, na ligação do Seixal para Lisboa, viveram mais um dia de caos devido à supressão de carreiras, em ambos os sentidos, o que provocou a legítima indignação dos passageiros (que mais tarde se concentraram à porta da sede da empresa) e a intervenção da Polícia Marítima.
Em nota de imprensa, a Câmara Municipal do Seixal exigiu a resolução do problema com «urgência». «Esta é uma situação insustentável», criticou Joaquim Santos, presidente da autarquia. O eleito do PCP referiu que, apesar das várias reuniões e reivindicações das comissões de utentes e da autarquia, «até ao momento nada foi feito, apesar de em Junho de 2017 o Ministério do Ambiente ter anunciado um investimento de 10 milhões de euros para o plano de manutenção da frota de navios da Transtejo e Soflusa, promessas que o Governo reiterou em 2018». Joaquim Santos voltou a solicitar uma reunião de urgência com o ministro do Ambiente.
Desde 2011 já foram suprimidas 16 carreiras diárias e tem vindo a acentuar-se o desinvestimento da empresa na manutenção e reforço da frota.