Caminho concretizado pelo PS é derrota para almadenses
Na Assembleia Municipal (AM) de Almada de 30 de Novembro, João Geraldes explicou o voto contra da CDU à proposta, apresentada pelo PS, de Plano de Actividades e Orçamento Municipal para 2019.
Relativamente à «forma como estes documentos foram elaborados», o eleito criticou a «recusa da maioria em ouvir e fazer participar» todos «os eleitos da Câmara Municipal» e «as forças políticas representadas na AM».
Por outro lado, a CDU entende que as propostas de Opções do Plano e Orçamento para 2019 são «manifestamente insuficientes», não promovendo, nem garantindo, «a continuada melhoria da qualidade de vida e do bem-estar dos cidadãos que vivem e trabalham» no concelho de Almada.
«Constituem, ao contrário, o desbravar de um indesejado e indesejável caminho de retrocesso relativamente ao desenvolvimento e progresso alcançados ao longo de quatro décadas pelo Poder Local Democrático», acusou João Geraldes.
Aquela assembleia ficou ainda marcada pela intervenção de José Lourenço. Para este eleito da CDU, a política fiscal municipal prosseguida nos dois últimos orçamentos «aumentou a desigualdade social no concelho». Como exemplo, referiu que «o IMI baixou apenas para os senhorios e para as famílias com três ou mais dependentes» e que «vai devolver-se uma pequena parte do IRS às famílias com mais elevados rendimentos».