Urge travar a Couto Cortiças
Numa iniciativa pública promovida na sexta-feira, dia 21, pelo Sindicato dos Operários Corticeiros do Norte e outras estruturas da CGTP-IN, em solidariedade com Cristina Tavares, foi salientada a urgência de pôr cobro à chocante represália patronal, denunciada pelo SOCN no dia 12 de Setembro e levada pelo PCP à AR no dia seguinte.
A trabalhadora da Fernando Couto Cortiças, em Paços de Brandão (Santa Maria da Feira), contestou o despedimento e viu a sua razão reconhecida. A empresa foi obrigada a reintegrá-la em Maio deste ano mas não lhe atribuiu posto de trabalho de acordo com a sua categoria profissional, sujeitando-a a situações classificadas como tortura psicológica.
Naquela iniciativa, onde a solidariedade do PCP foi reafirmada por Miguel Viegas, deputado no Parlamento Europeu, o Secretário-geral da CGTP-IN anunciou a decisão de levar o caso ao Ministério Público.
Na segunda-feira, dia 24, o PCP requereu que, com carácter de urgência, o problema seja debatido na comissão parlamentar de Trabalho, ouvindo o SOCN, a federação do sector (Feviccom) e a União dos Sindicatos de Aveiro, bem como o ministro do Trabalho e a inspectora-geral da ACT, que já levantou três autos à empresa mas ainda não aplicou qualquer sanção.