Acordo na Algar

A Algar, empresa de valorização e tratamento de resíduos sólidos, com sede em Almancil e instalações em todo o Algarve, recuou na sua intenção inicial e actualizou os salários dos trabalhadores, informou o SITE Sul na semana passada.
Em resultado do acordo negociado por este sindicato da Fiequimetal/CGTP-IN, o aumento é de 20 euros, para os trabalhadores que auferem até 1.036,00 euros, e de um por cento, para salários acima deste valor. Os novos valores têm efeitos retroactivos a Julho.
Foi conseguido para todos os trabalhadores que a empresa aceitasse pagar os retroactivos do subsídio de turno referente a todo o ano de 2017 (14 meses).
Na notícia publicada no sítio electrónico da federação, refere-se ainda que a Algar, do Grupo Mota-Engil, comprometeu-se com algumas medidas para melhorar as condições de Segurança e Saúde no Trabalho.
Para o SITE Sul, este resultado só foi possível devido à unidade dos trabalhadores e à sua organização no sindicato. O apoio às exigências salariais ficou bem expresso na recolha de 183 assinaturas para um abaixo-assinado.
O sindicato afirma que, para que os trabalhadores tenham respostas a todas as justas reivindicações apresentadas, pretende continuar a negociar com a empresa outras matérias, como a reposição do valor do trabalho suplementar praticado em 2012, a criação do subsídio de insalubridade, a progressão e a qualificação das carreiras profissionais.

Ourivesaria

O contrato colectivo de trabalho para a indústria de ourivesaria, cuja revisão a Fiequimetal acordou com a associação patronal APIO, contém uma subida média de 14 por cento na tabela salarial, com aplicação retroactiva a Janeiro de 2018, permanecendo em vigor todos os direitos dos trabalhadores.
O valor acordado não foi o proposto inicialmente pela comissão negociadora sindical, referiu a federação, ao anunciar a publicação oficial do novo contrato no BTE n.º 29, de 8 de Agosto, assinalando que desde 2010 não houve negociação para a sua revisão.
Em 2017 e 2018 foram negociados e publicados outros importantes instrumentos de regulamentação colectiva de trabalho relativos a sectores e empresas cujos trabalhadores são representados pela Fiequimetal e os seus sindicatos. No entanto, protesta a federação, várias associações patronais mantêm há vários anos posicionamentos inaceitáveis de bloqueamento da revisão da contratação colectiva.

 



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