Investimento público para desenvolver o Alentejo
PROGRESSO O PCP insiste na necessidade de investimento público no Alentejo para construir e requalificar importantes infra-estruturas e equipamentos essenciais ao desenvolvimento da região e do País.
O PCP propõe medidas concretas e não anúncios vazios
Num comunicado emitido pelo Executivo da Direcção Regional do Alentejo, o PCP adianta aqueles que são, a seu ver, os investimentos prioritários: potenciar o aeroporto de Beja, modernizar a rede rodo-ferroviária, reforçar os serviços públicos e investir na base económica. Estas propostas claras contrastam com o «carácter generalista do conjunto de decisões do Governo minoritário do PS» anunciadas a propósito do Plano Nacional da Política de Ordenamento do Território, do Programa Nacional para a Coesão Territorial ou do Programa de Valorização do Interior, que para o PCP constituem «uma mão cheia de nada».
Relativamente ao aeroporto, os comunistas consideram que a sua valorização assume uma «importância ainda maior» num momento em que se verifica o crescimento da oferta e da procura turísticas e, ao mesmo tempo, a «saturação do aeroporto de Lisboa e o esgotamento da capacidade do aeroporto de Faro». Coloca-se, assim, a necessidade urgente do «cabal aproveitamento do aeroporto de Beja», disponibilizando-lhes todos os meios financeiros disponíveis. Para o PCP, esta proposta não dispensa a construção do novo aeroporto de Lisboa em Alcochete.
Acessibilidades e saúde
O Partido defende ainda a modernização e electrificação da rede ferroviária e do respectivo material circulante, questão que considera essencial para «garantir ligações rápidas e confortáveis». No que respeita às vias rodoviárias, o PCP reclama a abertura imediata do troço já concluído do IP8 e a concretização total do projecto sem portagens. Estas são medidas fundamentais para potenciar ainda mais o Porto de Sines e contribuir decisivamente para o desenvolvimento da base económica regional.
Fundamental é, ainda, a construção da segunda fase do Hospital de Beja e do Hospital Central Público do Alentejo, mantendo e reforçando as valências em cada uma das unidades de saúde nas quatro sub-regiões. A melhoria e reforço dos cuidados primários, paliativos e continuados e o aumento do número de profissionais de saúde são igualmente essenciais.
Para o Executivo da DRA do PCP, a região necessita ainda de uma «verdadeira política de coesão territorial» e de um «poder regional democrático».