Valorizar e investir no Centro Nacional de Pensões

SEGURANÇA SOCIAL O PCP visitou na terça-feira, 15, o Centro Nacional de Pensões, confirmando as suas preocupações com a realidade da instituição e, em geral, com o sistema público de Segurança Social.

Utentes chegam a esperar mais de um ano por respostas

A delegação do PCP, composta por Adelaide Pereira, do Comité Central, a deputada Diana Ferreira e ainda Isabel Quintas e Gracinda Pinheiro, ambas da Direcção da Organização Regional de Lisboa, esteve reunida com a direcção do Centro Nacional de Pensões (CNP) e contactou com os seus trabalhadores. A deslocação ao CNP foi solicitada precisamente devido às preocupações do PCP com a situação que se vive naquela instituição, confirmadas quer na reunião quer na visita.

A existência de atrasos na resposta aos requerimentos de várias prestações – como pensões de sobrevivência (e outras prestações por morte), de invalidez, de velhice, pensões com carreira contributiva internacional, complemento por dependência – não está desligada nem de carências materiais e técnicas dos serviços nem da manifesta falta de profissionais, agravada entre 2010 e 2015, constatou a delegação comunista: só o Centro Nacional de Pensões perdeu centenas de trabalhadores nesse período.

Esta situação prejudica os trabalhadores, que ficam muito sobrecarregados e sem condições para dar resposta aos processos que têm entre mãos, e os utentes, que chegam a aguardar meses por um atendimento presencial e muitas vezes mais de um ano por respostas aos requerimentos entregues.

A visita ao CNP confirmou, assim, a necessidade imperiosa e urgente do reforço de meios humanos, há muito exigido pelo PCP, bem como de medidas que permitam suprir as necessidades materiais e técnicas. O recentemente anunciado concurso externo para recrutamento de trabalhadores para a Segurança Social é positivo, pecando só por tardio, na opinião do Partido, que o quer ver concretizado o quanto antes.

 



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