No dia 20, num encontro nacional em Lisboa, as associações representativas de militares e de profissionais das forças de segurança vão colocar à aprovação um documento a exigir o descongelamento de carreiras e a contagem do tempo em que estiveram congeladas, entre 2011 e 2017.

A decisão foi tomada no dia 8, numa reunião de dirigentes da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP), da Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR), da Associação Nacional de Sargentos (ANS), da Associação de Oficiais das Forças Armadas (AOFA) e da Associação de Praças (AP).

Dois meses depois de os representantes de polícias e militares terem pedido ao primeiro-ministro uma reunião sobre o desbloqueamento das carreiras, previsto no Orçamento do Estado para 2018, ainda não foi recebida qualquer indicação sobre o que vai suceder, como referiu o presidente da ASPP. Citado pela agência Lusa, Paulo Rodrigues lembrou que o primeiro-ministro remetera a questão para os ministérios, que não marcaram qualquer reunião, sendo que o desbloqueamento dos escalões não foi processado em Janeiro e não o será em Fevereiro.