Em Almada realizou-se no sábado, 27, uma sessão cultural pela paz e o desarmamento, que levou largas dezenas de pessoas ao cineteatro da centenária Academia Almadense, no coração da cidade. Promovida pelo CPPC com o apoio de instituições e associações do concelho, a sessão teve dança, pela Companhia de Dança de Almada e The Future Iz Us; música de Samuel, Rumores d’ Além Tejo e Almada Street Band; e poesia, na voz da actriz Luzia Paramés.

Entre as actuações, que constituíram momentos de singular beleza e imensa generosidade por parte dos artistas, houve lugar a pequenos mas significativos testemunhos sobre a importância e alcance da acção pela paz. O director artístico da Companhia de Teatro de Almada, Rodrigo Francisco; o presidente da Confederação Portuguesa das Colectividades de Cultura, Recreio e Desporto, Augusto Flor; a vice-presidente da União de Freguesias de Almada, Cova da Piedade, Pragal e Cacilhas, Susana Montalvo; e a directora da Escola Secundária Fernão Mendes Pinto, Ana Pina, demonstraram como difundem no seu dia-a-dia os valores da paz, da solidariedade e da cooperação.

Em nome do CPPC, Hernâni Magalhães desenvolveu as temáticas já expostas no filme exibido ao início da sessão, reafirmando a justeza e urgência do desarmamento geral, simultâneo e controlado, que tem no Tratado de Proibição de Armas Nucleares um passo decisivo. O teor da petição que está em curso será levado à Assembleia da República para aí ser debatida, revelou.

Iniciativas no Algarve
Dias antes, uma delegação do CPPC, que incluía a presidente da direcção Ilda Figueiredo e ainda Sofia Costa, do núcleo do Algarve, esteve reunida com diversas instituições dos concelhos de Faro, Loulé, Olhão e Vila Real de Santo António, com o objectivo de programar actividades e parcerias no âmbito da educação para a paz, da cultura de paz e da campanha pela proibição das armas nucleares. Nestes encontros participou também uma representante do Sindicato do Professores da Zona Sul.

Para além das reuniões realizaram-se ainda sessões em duas escolas de Vila Real de Santo António e na Associação Cultural Recreativa República, em Olhão. Estas iniciativas serviram ainda para divulgar as exposições e a petição pela adesão de Portugal ao Tratado de Proibição de Armas Nucleares, recolher assinaturas, distribuir o boletim do CPPC e ainda concretizar novas adesões.