Petrogal admite negociar
Depois da greve realizada entre dias 10 e 18, nas refinarias do Porto e de Sines, em terminais e parques e nos serviços centrais, abrangendo também todo o trabalho suplementar, a administração da Petrogal aceitou retomar as negociações directas com os representantes dos trabalhadores.
A Fiequimetal/CGTP-IN reagiu com cepticismo a esta conclusão da reunião de dia 20, com o ministro do Trabalho, porque «nada garante que se venha a verificar uma diferente disposição da administração». Num comunicado de dia 22, a federação (que propôs negociações em reuniões tripartidas) refere ter ficado assente que o ministro continuará a acompanhar a evolução do processo e, caso verifique a necessidade da sua intervenção, ela ocorrerá enquanto «mediador institucional».
A greve, em defesa da contratação colectiva e dos direitos atacados e também por melhorias salariais, teve um índice de adesão de 80 por cento, ao longo de 176 horas e 22 turnos, como disse à agência Lusa, no dia 18, José Santos, dirigente da federação e do SITE Norte.