Numa assembleia-geral muito participada, o Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil rejeitou, no dia 17, a proposta da TAP para a revisão do acordo de empresa que regula o trabalho dos tripulantes de cabine.
A presidente do SNPVAC relatou à agência Lusa que a proposta patronal foi recebida no dia 7, visando modificar algumas cláusulas do AE «de uma maneira inaceitável porque retirariam muito direitos aos tripulantes e qualquer capacidade de intervenção futura do sindicato na negociação», tocando matérias como cargas de trabalho, tempos de descanso e folgas. Luciana Passo disse que 946 associados participaram na votação da moção que recusou a proposta da TAP e «só houve um voto contra e uma abstenção».
A administração da TAP queria resolver as negociações em apenas 19 dias, sob ameaça de denunciar o AE, mas esta possibilidade foi contestada pelo sindicato, invocando o acordo celebrado quando da privatização, em 2015. Este caso suscitou também um requerimento do PCP no Parlamento, dia 15.