Documentos desclassificados nos EUA comprovam conspirações contra Cuba

O presidente Donald Trump ordenou a desclassificação de 2891 documentos da CIA e do FBI sobre o assassinato do presidente John Kennedy, em 1963, mas adiou até Abril de 2018 a publicação de alguns outros, invocando razões de segurança.

Os papéis fazem parte do processo de investigação do crime mas abordam também assuntos relacionados com a política interna e externa de Washington nos anos 60.

Documentos agora revelados confirmam os persistentes planos da CIA para assassinar Fidel Castro e outros dirigentes de Cuba.

De acordo com um relatório de 1975, a agência tentou matar o líder cubano logo em 1959 ou 1960, ao mesmo tempo que os EUA começavam os preparativos para uma intervenção militar na ilha, que ocorreu em Abril de 1961, em Playa Girón, na Baía dos Porcos, e saldou-se por uma derrota dos invasores.

O mesmo relatório mostra que o procurador-geral dos EUA, Robert Kennedy, tinha conhecimento de um plano que envolvia a contratação de um pistoleiro para disparar contra Fidel.

Outro memorando, este do FBI, de 1964, dá pormenores de uma reunião realizada na Florida em que as autoridades concordaram em oferecer avultadas quantias em dinheiro pelos assassinatos de Fidel, de Raul Castro e de Che Guevara.

Em 1962, o presidente Kennedy aprovou os planos de uma operação que incluía opções de guerra económica e biológica e de subversão política e ideológica para destruir a revolução cubana.

Segundo a agência Prensa Latina, informações oficiais de Cuba indicam que os serviços de segurança estatal evitaram, ao longo de décadas, 638 tentativas de assassinato de Fidel.




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