Projecto da CDU é decisivo para um futuro melhor em Sesimbra
TRABALHO Na tomada de posse dos órgãos autárquicos do município de Sesimbra, dia 17, Francisco Jesus, presidente da Câmara, afirmou que o «ciclo» de desenvolvimento do concelho «não pode parar».
No Cineteatro Municipal João Mota, Odete Graça, presidente da Assembleia Municipal (AM) cessante, chamou ao palco os sete eleitos para a Câmara Municipal, procedendo à instalação da autarquia.
Francisco Jesus, que encabeçou a lista mais votada (CDU), é o novo presidente da Câmara, tendo como vereadores Felícia Costa, José Polido e Sérgio Marcelino (CDU), Américo Gegaloto e Carlos Silva (PS), e Francisco Luís (PSD).
No seu discurso, Francisco Jesus destacou o trabalho desenvolvido nos últimos 12 anos, «construído através da partilha e da mobilização das gentes de Sesimbra, que permite pensar num futuro melhor» e valorizou a «boa herança» que recebe. Exemplo do que disse são as acções de promoção de turismo e das actividades económicas, ou os investimentos nas áreas da educação, nos espaços públicos e de lazer, no saneamento, na rede viária e na melhoria dos serviços públicos de proximidade.
De seguida teve lugar a instalação da Assembleia Municipal e as saudações dos representantes dos grupos políticos com assento neste órgão. A cerimónia finalizou com a eleição da Mesa, que será de novo presidida por Odete Graça, escolhida por maioria, com 15 votos a favor e oito votos em branco.
Continuar a desenvolver Grândola
A tomada de posse dos eleitos para a Assembleia Municipal (AM) e Câmara Municipal (CM) de Grândola, mandato de 2017-2021, ocorreu no dia 18, no Cine-Granadeiro – Auditório Municipal.
Para o executivo, tomaram posse o presidente António Figueira Mendes e os vereadores Fernando Sardinha, Carina Batista e Ricardo Costa (CDU), Aníbal Cordeiro e Ricardo Campaniço (PS), e António Candeias (GM). Dos 21 eleitos da AM, presidida por Rafael Rodrigues, nove são da CDU, sete do PS, quatro do GM e um do PSD.
Na sessão, António Figueira Mendes informou que no concelho está em concurso «um conjunto de obras», que, num prazo de três meses, tem que se «pôr em marcha».
Depois, sublinhou, «temos de pensar num outro conjunto de projectos com candidaturas aprovadas», que vai resolver, por exemplo, «o problema da limpeza pública».
Prioritária é também a construção de uma estrada para ligar a Zona Industrial Ligeira de Grândola ao Itinerário Complementar. «É uma obra fundamental», valorizou, explicando que a Lauak (uma empresa da indústria da aviação) vai realizar obras em 2018. «É um investimento adiado desde o mandato anterior por falta de financiamento comunitário, mas neste momento estamos em condições de, do ponto de vista do financiamento da Câmara, suportar a despesa com essa obra», garantiu António Figueira Mendes.
No âmbito do conjunto de investimentos previstos que ronda os 200 milhões de euros, o eleito do PCP prometeu investir na «formação profissional» para «ocupar postos de trabalho», mudando o «paradigma do desenvolvimento de Grândola», mas também na habitação a custos controlados na Freguesia do Carvalhal «para responder aos preços especulativos que são praticados naquela zona», cedendo terreno a uma cooperativa de habitação.