Desastres naturais atingem México, Caraíbas e EUA
CATÁSTROFES Um violento terramoto no México, o mais violento registado no país, e o furacão Irma, que atingiu as Caraíbas e os Estados Unidos, provocaram vítimas e imensa destruição.
Nove dezenas de mortos, centenas de feridos, milhares de desalojados e uma enorme destruição é o balanço do terramoto que sacudiu o México na madrugada de sexta-feira, 8.
O abalo, de 8,2 graus na escala de Richter, sacudiu 10 estados mexicanos e foi o maior registado por sismógrafos na história do país, anunciou o presidente Peña Neto. O epicentro deu-se ao largo de Tonalá, na província de Chiapas, a 100 quilómetros da costa.
O tremor foi sentido de Norte a Sul do México por grande parte dos seus 120 milhões de habitantes. Também foi registado em El Salvador, Honduras e Guatemala.
Por outro lado, o furacão Irma, o mais potente formado no Atlântico, arrasou nos últimos dias várias ilhas das Caraíbas, provocando dezenas de mortos e prejuízos incalculáveis. Atingiu depois a Florida, nos Estados Unidos, também com efeitos devastadores.
A primeira ilha a sofrer os efeitos destruidores deste fenómeno natural foi Barbuda (integra o Estado de Antígua e Barbuda). Mais de 90 por centro das infra-estruturas foram destruídas e «a recuperação levará anos», segundo o primeiro-ministro Gaston Browne. Também Anguila, território sob domínio britânico; San Cristóbal y Nieves, país insular; San Martin, ilha com parte francesa e parte holandesa; San Bartolomé, território ultramarino francês; as Ilhas Virgens, britânicas, umas, dos EUA, outras; Porto Rico; República Dominicana; Ilhas Turcas e Caicos, território britânico; Bahamas; e Cuba foram atingidos pelo Irma.
Em Cuba, registaram-se vítimas, «prejuízos severos» em habitações, no sistema eléctrico e na agricultura. O presidente Raul Castro dirigiu um apelo aos cubanos pedindo-lhes que enfrentem a recuperação do país com o exemplo de Fidel, que, «com a sua permanente fé na vitória e vontade férrea, ensinou-nos que não existem impossíveis».