China lança «BRICS Plus»

Constituiu um êxito a IX Cimeira dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), de 3 a 5 deste mês, na cidade de Xiamen.

Além dos dirigentes dos estados membros do grupo, estiveram presentes representantes de países em desenvolvimento – Egipto, Guiné, México, Tailândia e Tajiquistão. Participaram também na iniciativa paralela denominada Diálogo de Mercados Emergentes e Países em Desenvolvimento.

Um Fórum de Negócios dos BRICS, à margem da cimeira, reuniu 1200 empresários e delegados de 600 empresas, organizações empresariais e instituições financeiras.

O «BRICS Plus» proposto pela China, convidando cinco estados da África, Ásia e América Latina, foi um dos factores do êxito da cimeira, ao impulsionar o diálogo sobre cooperação entre os BRICS e outros países em desenvolvimento.

A Declaração de Xiamen é um roteiro para a cooperação entre os países participantes e, em geral, para a cooperação Sul-Sul.

Os BRICS entram na segunda década de existência. Desde 2006 registaram elevados índices de crescimento e, em 2016, com 44 por cento da população do planeta, representavam 23 por cento da economia global. Contribuíram, em 10 anos, com mais de metade do crescimento económico mundial, tornando-se motores da economia global.

Discursando em Xiamen, o presidente Xi Jinping, da China, defendeu que «a governança económica mundial deve ser reformada para aumentar a representação e a voz do mercado emergente e dos países em desenvolvimento, para criar uma nova dinâmica visando solucionar a disparidade nos níveis de desenvolvimento Norte-Sul e para impulsionar o crescimento económico mundial».

A China disponibilizará para a cooperação económica entre países em desenvolvimento 500 milhões de yuans (76 milhões de dólares) e mais quatro milhões de dólares para as instalações do Novo Banco de Desenvolvimento, um organismo com sede em Shangai, criado em 2015 pelos BRICS como «contributo ao sistema financeiro mundial».

 



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