Mudança necessária para o concelho do Crato
DESAFIO Na apresentação dos candidatos da CDU aos órgãos autárquicos do Crato, Gabriela Tsukamoto, cabeça de lista à Câmara, prometeu «trabalhar em equipa», com todos, para «transformar» o concelho.
Tornar o concelho do Crato mais competitivo
«A reconstrução deste concelho passa por restituir a confiança na sua terra às nossas populações, da aldeia mais pequena ao centro urbano, que todos sejam tratados de forma digna, em igualdade de oportunidades e direitos, sem medo e com liberdade de escolha», afirmou, sábado, Gabriela Tsukamoto.
No Auditório da Filarmónica do Crato, a antiga presidente da Câmara de Nisa (de 2001 a 2013) explicou por que se candidata naquele concelho do Alto Alentejo. «Sendo engenheira agrícola, não faria sentido viver numa cidade e porque os ideais políticos e os princípios do desenvolvimento rural do interior constituem um desafio», sublinhou, apontando como principais problemas o «despovoamento», o «envelhecimento da população», a «perda da população activa», o «fraco tecido económico», a perda de «população jovem» e de «serviços públicos», para além do «fecho de empresas».
Nova política
Entre outras propostas apresentadas, a candidata destacou a «colaboração» e «descentralização» de competências para as juntas de freguesia, que «constituem a base da construção do Poder Local», assim como a valorização de «todos os trabalhadores», em particular os municipais, «no combate à precariedade».
Anunciando uma «nova política para o concelho do Crato», Gabriela Tsukamoto prometeu trabalhar com todos – gentes, instituições, associações e empresas – para criar «projectos inovadores e criativos» que tornem o concelho mais competitivo, mas também requalificar o espaço urbano e revitalizar «todas as localidades do concelho».
Outra das apostas passa pelos mais jovens, que «são fundamentais para aumentar a capacidade empreendedora», com apoios «à criação de empresas e de desenvolvimento da actividade económica». «O apoio à atractividade económica em novas áreas e sectores económicos emergentes, das novas tecnologias ao turismo, permitirão a diversidade do tecido económico», afiançou.