Com Faro para o futuro

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Nas últimas eleições autárquicas a CDU obteve em Faro mais votos e mais eleitos no conjunto dos órgãos do Poder Local Democrático, recuperou o vereador na Câmara Municipal (CM) e manteve a maioria absoluta na freguesia de Santa Bárbara de Nexe, o que acontece há cerca de 24 anos.

Com o PSD e o CDS-PP no governo e à frente do município, embora sem maioria absoluta, o reforço da CDU foi determinante no combate à política de direita nas suas expressões local e nacional, para apoiar e estimular as lutas dos trabalhadores e do povo e as suas aspirações.

Lembremos a luta vitoriosa pela semana de trabalho de 35 horas nas autarquias e a necessidade de a estender, em Faro, a todos os trabalhadores das empresas municipais AMBIFARO e FAGAR; ou a luta contra as demolições e pela renaturalização dos núcleos habitacionais das ilhas barreira e Península do Ancão (núcleos do Farol, Hangares e Culatra e Praia de Faro, Nascente e Poente), pelo aproveitamento do edificado e a sua requalificação e regularização, no respeito pelas populações e pelo ambiente.

Neste processo, onde muitos deram o dito por não dito, a CDU foi a força política mais coerente e consequente.

Para nós, a reposição das freguesias da Sé, São Pedro, Conceição e Estoi vai continuar na ordem do dia porque comprovadamente as duas uniões de freguesia que nos foram impostas servem pior as populações do que as quatro freguesias extintas. Também continuaremos a bater-nos pela descentralização de mais meios e competências municipais para as Juntas de Freguesia.

Potencialidades

Ano após ano, tivemos o IMI e a derrama em taxas máximas e o investimento público municipal em valores mínimos, assim como a capacidade de trabalho operário do município drasticamente reduzida. Com a adesão ao Programa de Apoio à Economia Local (PAEL), criaram-se instrumentos de forte asfixia da comunidade farense, contra os quais sempre nos batemos.

A falta de habitação para as camadas da população de rendimentos mais baixos é um problema em Faro. O território do concelho e a diversidade dos seus recursos naturais, património edificado, lugares, sítios e aldeias, tem de ser cuidado, reabilitado ou reconvertido e regularizado. As infraestruturas rodoviárias, ferroviárias, portuárias e aeroportuárias - algumas delas de grande importância estratégica para toda a região -, têm que ser adequadamente reabilitadas e desenvolvidas. Não abandonamos a luta pelo fim das portagens na Via do Infante – A22.

A CDU tem-se batido e continuará a bater-se por um concelho que se afirme pela força das suas práticas culturais e desportivas, pelo empenho com que cuida da infância e da velhice, pelos horizontes que abre à juventude, pelas condições de trabalho que oferece, pelos incentivos que dá às actividades económicas e que não esquece o combate pela criação da Região Administrativa do Algarve, nem a importância de apoiar o associativismo e aproveitar as potencialidades existentes, caso das consolidadas pela Universidade do Algarve.

António Mendonça




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