Na CelCat ninguém desiste

A greve às duas primeiras e às duas últimas horas de cada turno realizada entre os dias 28 e 30 de Junho na General Cable (ex-CelCat), em Morelena, Sintra, registou níveis de adesão sempre superiores a 90 por cento, o que provocou a paragem da produção.

Segundo informações divulgadas pela Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas, Eléctricas, Farmacêutica, Celulose, Papel, Gráfica, Imprensa, Energia e Minas, afecta à CGTP-IN, esta foi a terceira paralisação levada a cabo este ano pelos trabalhadores da multinacional norte-americana, que pretendem aumentos salariais e do valor do trabalho suplementar, bem como a revisão de cláusulas do acordo de empresa relativas a férias, subsídios de alimentação e diuturnidades.

O Sindicato das Indústrias Eléctricas do Sul e Ilhas acusa a administração da empresa de insistir numa postura anti-negocial e de afronta aos trabalhadores, e lembra que só em 2016 a produção cresceu 43 por cento, não havendo, por isso, justificação económica para que as reivindicações não sejam satisfeitas.



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