O PCP realizou, dia 26, na Assembleia da República, uma audição pública sobre o Património Cultural na qual estiveram em debate temas como o do financiamento – face às óbvias necessidades de investimento –, a orgânica do Governo para esta área, a definição de competências, a construção de uma política articulada e coerente para o Património.

Os vários testemunhos puderam comprovar, como o PCP há muito vem chamando a atenção, que é preciso uma intervenção urgente sobre o património cultural do nosso País, sob uma perspectiva pública, de serviço público, de garantia de fruição às populações.

Isto sem deixar de garantir, simultaneamente, a sua «salvaguarda, conservação, e não apenas a sua rentabilização, como infelizmente acontece com alguns programas, caso do REVIVE, em que o património é posto mais ao serviço dos privados do que propriamente das populações», como lembrou a deputada Ana Mesquita, que dirigiu a mesa da audição conjuntamente com a vice-presidente da bancada Paula Santos.

Para o PCP o «caminho é outro» – e isso mesmo foi reafirmado por Ana Mesquita no final dos trabalhos, ao dizer acreditar que com os contributos e informações recolhidos na audição será possível dar «novos passos e fazer mais trabalho», o mesmo é dizer novas propostas, para garantir a salvaguarda do nosso património cultural.