Guerra volta ao Donbass
O governo ucraniano está a reforçar a presença militar na linha de separação no Donbass, no Leste do país. A acusação partiu da Rússia, que detalhou que para além da deslocação de contingentes regulares, em violação dos acordos de Minsk para o fim dos combates na região, subscritos em 2015, foi igualmente enviado o batalhão Azov, constituído com base nos paramilitares nazi-fascistas que serviram de tropa de choque do golpe de Estado de Fevereiro de 2014 em Kiev.
A denuncia de Moscovo surgiu após o reinício de combates com a República Popular de Donetsk, incluindo fortes bombardeamentos sobre a cidade de Avdiivka, situada na linha da frente e considerada um ponto estratégico militar. Mais de 30 pessoas, entre civis e militares, já terão morrido desde 29 de Janeiro.
Simultaneamente, o presidente ucraniano Petro Porochenko, anunciou, em entrevista, a intenção de convocar um referendo sobre a adesão do país à NATO, o que, a concretizar-se, poderá fazer recrudescer a violência no território.