Pressa na TSU
«A pressa é má conselheira», comentou anteontem a CGTP-IN, acerca da forma como decorreu a discussão e a promulgação do decreto-lei sobre a redução da Taxa Social Única para os patrões.
A Intersindical viu confirmada «a concepção impositiva de uma medida que promove a subsidio-dependência dos patrões face à Segurança Social e ao Orçamento do Estado e que conta com uma crescente rejeição na sociedade».
Na nota divulgada à comunicação social poucas horas depois de conhecida a decisão do PR, a CGTP-IN «manifesta frontalmente a sua oposição à forma como foi conduzida a auscultação dos parceiros sociais, não só pelo incumprimento dos requisitos básicos e dos prazos legalmente definidos para o seu pronunciamento, como pelos indícios que apontam para o facto de estarmos perante um processo meramente formal». Para a Inter, neste contexto se enquadra a promulgação do diploma «em tempo recorde».
Mas «esta é uma questão que está longe de estar encerrada». Para «adopção das medidas necessárias para revogar a redução da Taxa Social Única para o patronato», a central vai solicitar reuniões com os grupos parlamentares, assinalando que este processo «dá mais força à luta pelo aumento geral dos salários, o combate à precariedade e a defesa da Segurança Social pública, universal e solidária».