Paz sob fogo na Colômbia
O assassinato do membro da Marcha Patriótica Guillermo Veldaño confirma que o processo de pacificação da Colômbia se encontra sob fogo. O líder social e comunitário foi liquidado por um grupo de mercenários na segunda-feira, 12, com seis tiros.
A oficina do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos deslocou-se ao cenário do crime e denuncia a «violência persistente contra pessoas que trabalham na defesa dos Direitos Humanos, particularmente nas zonas rurais» do país.
O assassinato de Guillermo Veldaño ocorre quando as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia – Exército do Povo (FARC-EP) iniciaram o processo de deposição de armas de acordo com o acordo subscrito no passado dia 24 de Novembro.
Simultaneamente, o primeiro secretário da guerrilha, Rodrigo Londoño «Timochenko», admitiu que as condições de segurança [dos combatentes das FARC-EP e dos democratas e progressistas colombianos] permanecem incertas devido à existência «de uma classe com muito poder que não quer a paz», e o presidente Juan Manuel Santos, à margem da recepção do Prémio Nobel da Paz, considerou que o referendo que propôs à primeira versão do acordo foi um erro que animou os detractores do fim do conflito armado.
Simultaneamente, o primeiro secretário da guerrilha, Rodrigo Londoño «Timochenko», admitiu que as condições de segurança [dos combatentes das FARC-EP e dos democratas e progressistas colombianos] permanecem incertas devido à existência «de uma classe com muito poder que não quer a paz», e o presidente Juan Manuel Santos, à margem da recepção do Prémio Nobel da Paz, considerou que o referendo que propôs à primeira versão do acordo foi um erro que animou os detractores do fim do conflito armado.