Solidariedade com o povo palestiniano
«Pelo cumprimento dos direitos do povo palestiniano», mais de 20 organizações portuguesas, defensoras da paz e do direito internacional, já subscreveram a posição promovida pelo Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC), que exige «o fim da ocupação israelita, o desmantelamento dos colonatos, do “muro de separação” e de todos os instrumentos de usurpação de terra palestiniana».
No documento apela-se também à «libertação dos presos políticos palestinianos das prisões israelitas», ao «fim do bloqueio à Faixa de Gaza» e à «criação do Estado da Palestina, com as fronteiras de 1967 e capital em Jerusalém Leste e o respeito do direito ao regresso dos refugiados palestinianos».
Esta tomada de posição surge no âmbito do Dia Internacional de Solidariedade com o Povo Palestiniano, declarado pelas Nações Unidas para assinalar a aprovação da Resolução 181 pela sua Assembleia-geral, que em 1974 apontou a criação de dois estados no território da Palestina.
Quase 70 anos passados, só o Estado de Israel existe. «O povo palestiniano não só continua privado do seu Estado soberano, independente e viável como enfrenta diariamente a violência da ocupação israelita», denuncia o texto, onde se manifesta «preocupação» com as declarações do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, acerca da transferência da embaixada dos EUA para Jerusalém, como se esta cidade fosse a capital de Israel.