Hospital de Guimarães

AR aprova reforço proposto pelo PCP

A Assembleia da República aprovou, antes do período de férias, o projecto de resolução do PCP que propõe a valorização e reforço da prestação de cuidados de saúde no Hospital da Senhora da Oliveira, em Guimarães. Três dos quatro pontos da recomendação ao Governo tiveram os votos favoráveis de todas as bancadas à excepção do PSD e do CDS, que se abstiveram. Estes pontos preconizam o reforço do quadro de pessoal daquele hospital, a melhoria das condições de trabalho dos profissionais de saúde (com a reposição de direitos e a dignificação das suas carreiras), e a manutenção e reforço da unidade da unidade de internamento de Cabeceiras de Basto. Já o ponto onde se recomenda ao Executivo que as obras de remodelação do serviço de urgência do Hospital da Senhora da Oliveira sejam iniciadas ainda no ano de 2016, assegurando o Ministério da Saúde os meios para essa intervenção, foi aprovado por PCP, PEV, BE e PAN, com as abstenções igualmente do PSD e do CDS mas também do PS.

Iniciativas legislativas de teor idêntico do PEV e do CDS foram igualmente aprovadas na sequência de um debate onde esteve também em foco uma petição sobre a mesma matéria subscrita por mais de quatro mil e seiscentos cidadãos.

Petição que foi uma das várias iniciativas levada a cabo pelos utentes em defesa do Hospital Senhora da Oliveira numa luta que, a par da dedicação dos profissionais de saúde, tem sido «fundamental para a preservação da prestação de cuidados de saúde que ali são praticados e para minimizar os efeitos perniciosos da política levada a cabo por sucessivos governos, em particular pelo anterior», como salientou no debate a deputada comunista Carla Cruz.

«Foi a luta travada pelos utentes, pelos profissionais de saúde e a vossa luta, aliada à nova correlação de forças na AR saída das eleições de 4 de Outubro, que contribuiu para a revogação da portaria 82/2014», sublinhou a parlamentar do PCP, olhos postos nas galerias do hemiciclo onde se encontravam muitos dos peticionários, a quem expressou ainda o apoio do PCP à exigência para a realização de obras no serviço de urgência, hoje subdimensionado e sem condições condignas para a prestação de cuidados de saúde à população.

 

 



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