71 anos da derrota do nazi-fascismo

Vitória imortal

A vi­tória sobre o nazi-fas­cismo foi as­si­na­lada em todo o mundo, com des­taque para as ce­le­bra­ções na Rússia e para os des­files do «Re­gi­mento Imortal».

A URSS pagou o mais pe­sado preço no com­bate ao nazi-fas­cismo

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Em Mos­covo, an­tiga ca­pital da União das Re­pú­blicas So­ci­a­listas So­vié­ticas – país que pagou o mais pe­sado preço no com­bate e triunfo sobre o nazi-fas­cismo, com um nú­mero es­ti­mado de mais de 26 mi­lhões de mortos entre mi­li­tares e civis, e mais de 70 mil ci­dades, vilas e al­deias total ou par­ci­al­mente des­truídas pelas hordas hi­tle­ri­anas – de­cor­reram as mai­ores co­me­mo­ra­ções ofi­ciais.

Se­gunda-feira, 9, a Praça Ver­melha foi palco de um im­pres­sivo des­file en­vol­vendo cerca de 10 mil mi­li­tares (pela pri­meira vez par­ti­cipou um es­qua­drão fe­mi­nino de ca­detes), 135 veí­culos e 71 aviões. O pre­si­dente da Fe­de­ração Russa, Vla­dimir Putin, apelou à cons­trução de «um novo bloco de se­gu­rança in­ter­na­ci­onal para der­rotar o ter­ro­rismo», que con­si­derou uma séria ameaça con­tem­po­rânea.

In­te­grada na pa­rada em Mos­covo, re­a­lizou-se ainda a marcha do «Re­gi­mento Imortal», na qual fa­mi­li­ares e amigos ho­me­na­geiam aqueles que deram a vida pela pá­tria e pela li­ber­dade dos povos ou par­ti­ci­param na guerra. Cerca de 500 mil des­fi­laram só na ca­pital russa, mas idên­ticas ini­ci­a­tivas ocor­reram em de­zenas de ci­dades do país e nas ex-re­pú­blicas so­vié­ticas.

Fora da Rússia, des­files do «Re­gi­mento Imortal» reu­niram cerca de dois mi­lhões de pes­soas em 42 países em todo o mundo, cal­cula a Russia Today. Em Lisboa, do­mingo, 8, na Praça do Mu­ni­cípio, de­zenas de pes­soas con­cen­traram-se para prestar tri­buto aos com­ba­tentes e már­tires da Se­gunda Guerra Mun­dial e lem­brar a vi­tória sobre o nazi-fas­cismo.

O pri­meiro des­file do «Re­gi­mento Imortal», in­forma a agência Sputnik, de­correu em 2012. Desde então, a ini­ci­a­tiva tornou-se um fe­nó­meno de massas global.

As co­me­mo­ra­ções do Dia da Vi­tória na Ucrânia fi­caram mar­cadas pelas ten­ta­tivas de im­pe­di­mento por parte de grupos neo-nazis em Kiev e Kharkov. Não obs­tante, ve­te­ranos e fa­mi­li­ares de ve­te­ranos, an­ti­fas­cistas e de­mo­cratas saíram à rua, com adesão par­ti­cu­lar­mente forte em Lu­gansk e Do­netsk.

Na ca­pital da Mol­dávia, Chi­cinau, o povo levou a cabo pro­testos obri­gando à re­ti­rada de veí­culos mi­li­tares dos EUA co­lo­cados pelo go­verno no centro da ci­dade para as co­me­mo­ra­ções do 9 de Maio.

 



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